Com foco na formação docente, uma autoavaliação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia das Construções – MECON, da UFOP, foi realizada, visando o atendimento à exigência da CAPES para avaliação dos Programas de Pós-graduação e à Resolução CONPEP/UFOP nº 87, sendo aplicado um questionário, por uma comissão composta pelos membros docentes do Colegiado (professores Rovadávia Aline de Jesus Ribas - Presidente, Cláudia Maria Arcipreste e Walliston dos Santos Fernandes), em fevereiro de 2025.
Sua finalidade é traçar um diagnóstico do MECON a partir da visão de seus docentes e discentes, visando a melhoria contínua de seu planejamento estratégico, possibilitando definir metas a médio e a longo prazo buscando a evolução do Programa.
O questionário, elaborado via Google Forms, para repostas adotando-se a escala Likert, foi enviado aos 17 docentes do quadriênio (2021-2024) e 36 alunos que estavam regularmente matriculados no sistema acadêmico da pós-graduação da UFOP em 31 de dezembro de 2024. Foram feitas, assim, 53 consultas.
Com questões fechadas, em forma de afirmações positivas, uma parte do questionário foi comum a todos, outra parte foi específica ao grupo de professores e outra parte foi específica ao grupo de alunos. Todos deveriam indicar sua resposta na escala de 1 a 5, sendo que 1 representava o menor nível de satisfação (discordo totalmente) e 5 representava o maior nível de satisfação (concordo totalmente). Foram obtidas 27 respostas ao total (14 docentes e 13 discentes), representando 51,0 % dos consultados.
Numa parte da avaliação que era comum a docentes e discentes, foram realizadas análise de risco, análise de ambiente e avaliação dos técnicos e da infraestrutura. Na parte da avaliação direcionada aos discentes, foram feitas questões sobre as disciplinas, avaliações aplicadas e uma avaliação do desempenho docente e sua formação continuada. Na parte direcionada aos docentes foram feitas questões sobre o desempenho dos alunos em aulas e sob orientação do docente, sobre os critérios avaliativos e uma avaliação do desempenho docente e sua formação continuada.
Foi solicitado que todos respondessem cuidadosamente às perguntas, para se obter uma descrição ampla de como o MECON se encontra, na percepção de docentes e discentes. As respostas foram totalmente anônimas e são apresentadas em gráficos, em documento anexo a este relatório, em que se mostra, também, uma breve análise do resultado.
Apresentando uma breve análise do resultado desta autoavaliação, considerando as afirmações, verifica-se que as respostas estão favoráveis, sendo que mais de 50% dos participantes, em cada questão, marcaram majoritariamente os campos 4 e 5 correspondentes a ‘concordo’ e ‘concordo totalmente’, respectivamente.
No entanto, cabe uma avaliação mais aprofundada dos resultados. Para se entender melhor o padrão das respostas, pode ser relevante calcular a média de cada pergunta ou do questionário como um todo, para se verificar o "nivel de concordância" dos participantes. Também, a distribuição das respostas de cada pergunta e o desvio padrão podem fornecer dados que permitirão melhor entendimento da opinião geral. No desvio padrão, se a dispersão for baixa, ou seja, a maioria das respostas estiverem muito próximas da média, significa que os respondentes têm uma opinião mais homogênea. Esses elementos, distribuição das respostas, médias e desvios padrão, podem fornecer um melhor entendimento da opinião de docentes e discentes acerca do PPG.
Esta autoavaliação, aplicada pela primeira vez, deve se tornar processual, contínua e sistemática, com periodicidade de, no mínimo, a cada dois anos, de modo a contemplar um ciclo de autoavaliação. Seus resultados devem ser tornados públicos à comunidade do PPG e, após sua aprovação pelo Colegiado, deve ser elaborada uma análise comparativa dos indicadores mensurados, traçando-se assim metas futuras, que poderão ser contempladas no planejamento estratégico.